Me diz aí, você também se sente refém dos anúncios pagos? Sabe aquela sensação de que, se o dinheiro parar, a performance despenca? A gente vive em uma era onde os resultados rápidos da mídia paga se tornaram um vício, um atalho tentador que muitas marcas usam para fugir do trabalho mais demorado de construir algo sólido.
E é aí que mora o perigo. No meu ponto de vista, o Brandformance não rejeita a mídia paga; pelo contrário, ele a usa de forma inteligente. O problema é quando ela se torna a única fonte de crescimento. O verdadeiro ROI, o crescimento real, vem de uma fundação orgânica sólida, construída com conteúdo e marca, e a mídia paga é o catalisador que acelera o que já está funcionando.
O custo da dependência (e por que você precisa sair dessa)
Viver só de mídia paga tem um custo que muita gente não percebe de imediato. A fatura mensal é o de menos. O custo real é o seu Custo de Aquisição de Cliente (CAC) que só sobe, a marca que se torna invisível fora das campanhas ativas e a falta de uma conexão real com a audiência.
E, te digo, isso custa caro no médio e longo prazo. A gente perde a oportunidade de criar laços duradouros e memórias emocionais, que são a base de qualquer marca forte. Onde a mídia paga, usada isoladamente, te transforma em apenas um banner, um pop-up, o Brandformance te dá a chance de ser uma voz, um conteúdo que as pessoas realmente querem ver e seguir.
Um exemplo prático que a gente vê no dia a dia: pensa naquelas marcas que ganham notoriedade com o “boca a boca”. Elas construíram um legado de forma orgânica, com uma base de clientes fiéis. O anúncio pago, para elas, é só a cereja do bolo, para alcançar um novo público. Para marcas que vivem só do anúncio, a conta não fecha no longo prazo.
A tríade do Brandformance orgânico (Os 3 pilares)
Se a mídia paga não é o motor principal, o que é? A resposta está em uma tríade poderosa que constrói a fundação para um Brandformance de verdade.
- Pilar 1: Conteúdo de valor (o ímã):
- O que é: conteúdo que educa, informa, inspira ou entretém o seu público, sem um discurso de vendas óbvio. É o famoso “entregar o ouro” de graça.
- Como funciona: ele atrai o público por afinidade e não por um clique pago. Ele resolve problemas, constrói autoridade e, o mais importante, cria uma audiência fiel. O público não chega para comprar, mas para aprender, e a compra é a consequência natural dessa conexão.
- Pilar 2: Marca forte (o legado):
- O que é: uma marca com uma voz autêntica, um propósito claro e uma identidade visual consistente. É o que faz as pessoas lembrarem de você e sentirem algo a seu respeito.
- Como funciona: ela gera reconhecimento, confiança e autoridade (o famoso “boca a boca”). As pessoas não precisam de um anúncio para procurar por ela. Elas se tornam defensores da sua marca, indicando-a para amigos e familiares de forma orgânica.
- Pilar 3: SEO estratégico (o GPS):
- O que é: é o processo de otimizar seu conteúdo para que sua marca seja encontrada organicamente nos motores de busca (como o Google) e em outras plataformas.
- Como funciona: ele garante que, quando o cliente procura por uma solução para um problema, ele encontre a sua marca no topo da lista. E o melhor? De forma gratuita e contínua, 24 horas por dia.
Na prática: como construir seu motor orgânico
Beleza, a gente entendeu a teoria. Mas como a gente faz isso, na prática?
- Dicas de conteúdo:
- Crie um blog que responda às dúvidas do seu público.
- Use o carrossel do Instagram para ensinar algo novo de forma didática.
- Faça vídeos curtos com dicas práticas e rápidas que resolvem um problema do dia a dia.
- Dicas para construir a marca:
- Defina sua voz e propósito. O que sua marca representa além do produto?
- Seja consistente em todos os seus canais.
- Construa uma comunidade em torno da sua marca, ouça e responda ao seu público.
- Dicas de SEO:
- Faça uma pesquisa de palavras-chave simples, focando em termos que o seu público realmente pesquisa.
- Otimize seus títulos e subtítulos com as palavras-chave certas.
De catalisador a motor principal
A gente já falou do perigo de ser refém da mídia paga, e agora a gente sabe que existe outro caminho. A mídia paga tem seu lugar e, bem trabalhada estrategicamente, ela é poderosa. Mas, ela não pode ser o motor do seu negócio. Ela deve ser o catalisador que acelera um motor que já está funcionando, já conectado com o público.
O Brandformance autêntico é aquele que investe em uma fundação orgânica forte, tornando seu crescimento mais previsível, mais lucrativo e muito mais valioso a longo prazo. É o seu trabalho de construir um legado, um motor de crescimento que não para de funcionar quando a fatura do anúncio chega.
Então, pergunto a você: sua marca está pronta para deixar de crescer e evoluir somente com a mídia paga e se posicionar como um motor de crescimento próprio?
Qual será o seu próximo passo para investir em uma estratégia de Brandformance mais orgânico e sustentável?


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