Você já se pegou rolando o feed do LinkedIn (ou de qualquer outra rede) e sentiu aquela sobrecarga de informação? Cada post, cada marca, cada anúncio gritando por um pedaço da sua atenção. Essa é a realidade do nosso dia a dia no digital: a atenção é a moeda mais cara, e a concorrência por ela é simplesmente brutal.
Nesse cenário de caos digital e de uma pressão constante por resultados rápidos, é evidente um maior interesse por uma métrica: o ROAS (Return On Ad Spend). E, calma lá, o ROAS é super importante, sim! Ele nos mostra o retorno direto dos nossos investimentos em anúncios. Mas, na minha visão, ele é uma métrica de tiro curto, tática, não a bússola completa para o sucesso de uma marca no longo prazo.
Pense comigo: se o seu marketing entrega um ROAS altíssimo hoje, mas sua marca não cresce, não se torna memorável, não fideliza… será que você está construindo algo duradouro ou apenas “caçando” cliques e vendas pontuais? Essa é a grande questão que o Brandformance se propõe a resolver.
A armadilha do curto prazo: Por que o ROAS sozinho não colabora
O ponto aqui é simples: o ROAS, por ser uma métrica de performance paga e imediata, foca no resultado direto daquele anúncio. Ele te diz “quanto voltou para cada real investido em anúncio”. Mas e o valor da marca? A conexão emocional? A reputação? Isso ele não mede.
Na minha experiência, já vi muitas marcas caírem nessa cilada. Elas cortam investimentos em branding, em conteúdo educativo ou em campanhas de topo de funil – aquelas que constroem reconhecimento e consideração – tudo para “otimizar o ROAS” e mostrar um número bonito no final do mês. O problema? O custo por aquisição de cliente (CAC) começa a subir porque a marca não é mais conhecida, não gera confiança. O consumidor só volta se o preço estiver bom, não por preferência. Quando o concorrente abaixa o preço, adivinha? Esse cliente vai embora.
É como construir uma casa pensando só no lucro rápido da venda do tijolo, sem se preocupar com a fundação. Uma hora, a casa desmorona.
O verdadeiro ROI da marca: O poder do Brandformance em ação
Para mim, o ROI (Return On Investment) precisa ter uma visão muito mais ampla. Não é só o que você gasta em anúncios, mas o que você investe no todo de performance e branding. É aqui que o Brandformance entra como o grande conector, o motor de crescimento que une o Branding (construção de marca) e a Performance (geração de resultados) de forma inteligente e sustentável.
Minha percepção é que o Brandformance garante que cada clique, cada visualização, cada interação não seja apenas um número, mas um tijolo na construção de uma marca forte. Ele transforma interações em percepção de valor, confiança e, claro, em vendas e fidelidade. Sua marca se torna a “âncora” que fixa o conteúdo na mente do consumidor, mesmo em um ambiente de consumo rápido.
Para ir além do ROAS e buscar o verdadeiro ROI da marca, precisamos olhar para métricas que contam a história completa:
- Brand Equity/Brand Health: Como está a saúde da sua marca? Medir a percepção, associação e preferência. Pesquisas de mercado, grupos focais, tudo isso dá um pulso real do que as pessoas sentem pela sua marca.
- Share of Voice (SoV): Qual a sua fatia de voz no mercado em comparação com os concorrentes? Estar presente, ser comentado.
- Sentimento da Marca (Sentiment Analysis): O que estão falando sobre sua marca online? As menções são positivas, negativas? Isso impacta diretamente a decisão de compra.
- Valor de Vida do Cliente (LTV – Lifetime Value): Clientes que compram por uma marca forte tendem a ficar mais tempo e gastar mais. Uma marca querida reduz o churn (perda de clientes) e aumenta o lucro no longo prazo.
- Custo de Aquisição de Cliente (CAC): Uma marca forte reduz o CAC, porque ela gera demanda orgânica e o cliente já vem pré-disposto a comprar, ou seja, o ciclo de venda é mais curto e o custo de atração é menor.
- Engajamento Orgânico: O quanto as pessoas interagem com seu conteúdo sem que você precise pagar por isso. É a prova de que sua mensagem realmente ressoa.
Um exemplo prático que sempre gosto de usar: imagine aquela marca que você segue porque adora o conteúdo, se identifica com os valores, mesmo sem estar sempre comprando. De repente, você precisa de um produto que ela oferece. Você nem pensa muito, vai direto nela. O ROAS daquele momento pode até não capturar a história completa, mas o ROI da marca por trás da sua decisão é enorme. É o resultado de um trabalho de Brandformance bem feito.
Na prática: Implementando uma estratégia de Brandformance
Minha sugestão para jogar um jogo diferente é:
- Integração é a Chave: Equipes de marketing, responsável por marca e performance precisam trabalhar de mãos dadas, com metas alinhadas e rumo a um mesmo objetivo.
- Visão da Jornada Completa: O Brandformance atua em todas as fases do funil, do topo (awareness e consideração de marca) ao fundo (conversão e fidelização). Não corte uma etapa pensando só na outra.
- Testar, Medir e Otimizar, SEMPRE: Use os dados (tanto de performance quanto de branding) para entender o que funciona, ajustar a rota e otimizar seus investimentos.
- Pense no Longo Prazo, mas Aja no Curto: A construção de marca é uma maratona, sim, mas com sprints de performance bem planejados ao longo do caminho.
Sua marca está pronta para o jogo real?
Em um mercado onde a atenção é dispersa e o volume é massivo, o Brandformance não é apenas mais uma estratégia; ele é a bússola que guia sua marca rumo ao sucesso sustentável. É a forma de garantir que sua voz não seja só mais um grito no meio da multidão, mas sim uma mensagem que vende, cativa, fideliza e se torna um pilar de valor no caos digital.
Então, pergunto a você: sua marca está apenas produzindo conteúdo para atrair engajamento, ou está construindo uma presença memorável e lucrativa? Qual o seu próximo passo para garantir que sua voz não seja apenas mais um eco no mar de ruído, mas sim uma referência no seu mercado?